Artes & Artigos

por Maurício Cadaval

Instagram Flickr YouTube Vimeo Facebook
  • Início
  • Sobre
  • Crônicas e Artigos
  • Desenhos
    • Desenhos recentes
    • Desenhos de Maturidade
    • Desenhos de Juventude
  • Atividades Profissionais
    • Currículos
    • Relatórios Técnicos
  • Coisas de Família
    • Árvore genealógica
    • Anotações
  • Histórias de Paulo
  • Vídeos e Fotos
    • Vídeos
    • Fotos
  • Contato

Livrinho da Manu

21/02/2017 by Mauricio Cadaval

Este vídeo surgiu de uma parceria entre a Manu, minha bisneta, sua mãe Raissa e esse fazedor de imagens.

Inicialmente era um livro de papel que recebi pelo correio, em que a ilustradora Manu e sua mãe recontavam a história de quatro amigos que deixaram sua casa, ou melhor, seu lar e partiram para realizar seus sonhos. A diferençar entre casa (viga e concreto) e lar (amor e afeto) é a base da aventura e do retorno. Eu disse recontaram a história porque, originalmente, ela foi publicada pela Editora Ovelha Catatau com a autoria de Alex T. Smith. Mas, convenhamos, a recontagem ficou melhor do que o original.

Para ver o vídeo entre em www.vimeo.com/mcadaval/videos ou, no meu site, clique em www.mcadaval.com.br/videos.

Filed Under: Crônicas e Artigos

Serra do Cipó

20/02/2017 by Mauricio Cadaval

Foi apenas um dia e uma noite, num período em que pouca gente visita a região. Mas o suficiente para perceber que a Serra do Cipó continua a ser a natureza encantadora que sempre foi. O turismo trouxe pousadas confortáveis e bons restaurantes, sem degradar o meio ambiente.

Para quem não conhece, a Serra do Cipó fica a 100 km de Belo Horizonte por estrada asfaltada que atravessa a cidade de Lagoa Santa. A região é cheia de cânions, rios de águas cristalinas e belas cachoeiras. Nela se encontra o Parque Nacional da Serra do Cipó, área de preservação ambiental que oferece a maioria dos atrativos.

Estive lá na adolescência, acampado com meu grupo de escoteiros num ambiente quase selvagem; voltei na década de 70 para desenhar paisagens e agora, visito uma Serra do Cipó diferente, receptiva e confortável, onde até a vegetação parece mais densa e envolvente.

Filed Under: Fotos, Painel página inicial

A casa da Pampulha

05/02/2017 by Mauricio Cadaval

Paulo Cadaval
Abril de 2008.

Papai comprou aquele terreno, de 2.000 m2, ao mesmo tempo em que um colega e amigo dele, Eduardo Schmidt Monteiro de Castro, também o fez. O Schmidt era colega de Papai na Secretaria de Viação e Obras Públicas e, sendo bem mais abonado do que ele, logo construiu uma casa. O terreno dele ficava bem atrás do nosso.
Nosso terreno foi cercado, com arame farpado e passamos a cuidar de uma praga que existia ali: a formiga saúva. Muitos fins de semana foram dedicados a tapar a boca de formigueiros (menos um) e introduzir fumaça de enxofre, com o auxílio de um fole. Muito pernilongo, mas isto era pormenor insignificante. Menino não reclamava e nem podia.

A casa tinha uma varanda, uma sala grande, um quarto (ou dois?), banheiro e cozinha, com fogão de lenha. Havia uma cisterna, inicialmente operada por um cavalete, um eixo, uma manivela, corda e um balde. Mais tarde, com o “avanço da tecnologia”, foi colocada uma bomba manual.
Além da filharada, iam lá os parentes e amigos de cada um de nós, como o Mario Lott, o Murilo Menim, Tio Tenente, Nhonhô, Maria do Carmo Sepúlveda, etc. Era um “programa de índio”, mas naquela época muito bom…
A iluminação era provida por um lampião com camisa que produzia luz muito forte. Ganhei de Nonhô (Eder Guimarães, meu padrinho) um “radio galena” e usava a cerca de arame farpado como antena. Papai e eu passávamos muito tempo tentando fazer aquela geringonça sintonizar alguma estação. Quando conseguíamos, vinha todo mundo escutar (muito difícil).
O acesso era por bonde ou ônibus. O bonde parava no alto da Avenida Antonio Carlos e o ônibus ia até a “Estação de Passageiros” do Aeroporto. O transporte preferido era o bonde, evidentemente pelo preço. Lembro-me daquele bando de meninos, carregando sacolas, balaios, pacotes, comandados por Mamãe e Papai. Descíamos o morro até a “Estação”, cruzávamos a pista, que era de grama (poucas vezes pousavam ou decolavam aviões ali). Seguíamos por um caminho de terra
até um ribeirão e passávamos por uma ponte (?) que chamávamos de “pinguela”. Daisy morria de medo de atravessar e o fazia passo a passo, com o pessoal rindo a valer. Outra que se apavorava ao atravessar a pinguela era Titia (Delfina de Carvalho Palhano), que fechava os olhos e ia de passo em passo, conduzida por um de nós.
Subíamos o morro e logo chegávamos à casa.
O que fazíamos lá? A terra era muito ruim, areia e cascalho. Não dava nada. Mas vivíamos plantando qualquer coisa: milho, mandioca, flores, etc. Consegui algumas mudas de eucalipto que plantei junto à cerca de arame farpado, de um dos lados.

Certa vez, alguém descobriu, perto dali, muitos pés de goiaba vermelha, repletos de frutos maduros. Imediatamente apareceu o que fazer. Mão de obra não faltava. Catamos uma enormidade de goiabas e Mamãe organizou, logo, a fabricação de goiabada. Voltamos para Belo Horizonte, no domingo, carregados de doce.
Quando o Mario Lott ia, passávamos horas no alto do morro observando a pista e a Base Aérea, na esperança de ver algum avião chegando ou saindo, o que era raro. Se aparecia umzinho, era motivo de muita alegria e assunto para o resto do fim de semana.
Não me lembro de nenhum contato nosso com o único vizinho, Schmidt, colega de Papai. A mulher dele, Antonieta, era meio esnobe e não se misturava com nosso bando. Não fazia falta nenhuma. Nós nos divertíamos à bessa (como Papai dizia) em nosso grupo.

 Epílogo (escrito por Maurício)
O QUE ACONTECEU COM A CASA DA PAMPULHA?
Com o passar do tempo, os filhos foram crescendo, mudando, casando e quase ninguém ia mais à casa da Pampulha. Um caseiro foi contratado para manter as coisas em ordem. Em vez disso, ele vendeu e cedeu partes do terreno a outras pessoas que construíram ali os seus barracos. Na década nos 60, a área virou uma grande favela e ninguém da nossa família se interessou em retomar a propriedade.

Filed Under: Histórias de Paulo

Grandes Paineis

05/02/2017 by Mauricio Cadaval

Criei um novo álbum de fotos bem interessante. O que caracteriza as fotos desse álbum é a presença de grandes painéis. São outdoors, murais e esculturas artísticas de grande porte, grafites, vitrines e espelhos. Em algumas fotos há também a presença de pessoas no primeiro plano, mas elas são apenas testemunhas, marcas do tempo e do espaço, jamais os focos principais.O aspecto portentoso de alguns painéis é apenas ilusório, efeito de lentes sobre objetos pequenos ou da menor aproximação. Pouco importa: as imagens se transformam em painéis e dominam o campo de visão. A qualidade não é uniforme e depende muito do equipamento disponível e da minha capacidade em cada momento.
As fotos foram tiradas nos últimos vinte anos em várias cidades que visitei e, entre tantas que já fiz, são as que mais me encantam. À vezes me pergunto sobre o porquê dessa preferência e não encontro resposta. Sinto que elas me permitem criar mais com os dados do meu campo visual do que uma paisagem ou figuras humanas em fundo neutro.

Cartaz no metro
Place Vendôme 1

Filed Under: Fotos, Painel página inicial

São Petersburgo 2014

05/02/2017 by Mauricio Cadaval

Filed Under: Crônicas e Artigos

  • « Previous Page
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • …
  • 10
  • Next Page »

Sobre | Crônicas e Artigos | Fotos | Histórias de Paulo | Vídeos | Contato

Maurício Cadaval 2024