Por volta de 1760, a Louisiana (hoje um estado americano) ainda era uma colônia francesa. Numa fazenda da região de River Cane, vivia Marie-Thérèse Coincoin, escrava de Marie de St. Denis de Soto, filha do fundador do povoado. Foi numa de suas visitas à fazenda que Claude Metoyer, um francês recém-chegado da metrópole, conheceu e se apaixonou por MarieThérèse. Logo alugou a escrava e passaram a viver juntos. Tiveram dez filhos, três dos quais morreram ainda crianças. O pároco local, Frei Quintanilla, não aceitava a situação do casal, pois, além do casamento entre senhores e escravos ser proibido por lei, a união de MarieThérèse e Metoyer não era reconhecida pela Igreja. Tentou por várias vezes separar o casal sem sucesso, até que conseguiu a prisão de Metoyer. Logo que foi liberado, Metoyer se apresentou às autoridades, declarou-se solteiro e sem filhos, e concedeu liberdade a MarieThérèse, a quem doou uma parte de suas terras. Em seguida, casou-se com uma mulher de sua cor e nível social e teve duas filhas com ela.
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